Ele ainda era menino quando começou a trabalhar na tipografia do pai e conheceu as inúmeras possibilidades do papel. Isso levaria o paulistano Nido Campolongo, 52 anos, a tornar-se um dos mais respeitados designers que utilizam o papelão como matéria-prima. Aos
22 anos, ainda trabalhando com o pai, Nido entrou para a faculdade de engenharia. No meio do curso, fez aulas de desenho e de gravura em metal. "Com esses estudos ea experiência na tipografia, resolvi criar peças para empresas", conta.
Karine Basilio

Nido Campolongo, em sua poltrona de papelão
Como o papelão vem da celulose, extraída da madeira, é possível produzir com ele peças firmes e duráveis. Nido, então, aprimorou sua técnica de marcenaria e criou prateleiras, cadeiras e mesas. Não parou por aí. Com resíduos da indústria e argila, inventou em seu ateliê em São Paulo "tijolos" de papelão para a construção de uma oca, exposta em 2001 no Sesc de Santo André.
Apesar do sucesso, ele lembra que o começo da carreira foi bem difícil. "Muitas vezes pensei em desistir", conta. Se hoje é chamado para decorar lugares elegantes, como restaurantes no Rio de Janeiro, lojas de design em Paris e Nova York e até mesmo cenários de teatro, é por que acreditou ser possível trazer o belo para o material reciclado.
Fonte: http://migre.me/4osUZ
1 comentários:
Tu és ótimo!!! Um orgulho para os brasileiros!!! Obrigada!!!Estou sempre acompanhando seus trabalhos! Continue! Sucesso sempre!
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